O que o passageiro pode ganhar e perder com a liberalização dos ônibus interestaduais

O transporte de passageiros, pela Constituição, é um serviço público, e quando o estado delega um serviço público para o setor privado tem que ser por meio de licitação”, afirma Luiz Cláudio Varejão, secretário geral da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros (Anatrip), entidade que representa 21 companhias em nove estados.

A associação entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no STF para questionar as novas normas que, em sua avaliação, podem trazer precariedade e transformar o mercado num oligopólio. “As pequenas empresas não terão como concorrer; e as grandes empresas vão selecionar os mercados e operar nos mercados atrativos”, avalia Varejão.”

“Ao lado de interesses que podem ser vistos como corporativistas, há também o receio que as mudanças afetem negativamente o passageiros. O risco é que, num mercado totalmente desregulado, linhas pouco rentáveis possam desaparecer, deixando cidades e regiões isoladas.”

Confira a íntegra da entrevista dada pelo Secretário Geral da ANATRIP ao Jornal Gazeta do Povo no link abaixo:

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/liberalizacao-linhas-onibus-interestaduais-pode-afetar-passageiros/